AUTOR: MATEUS MOREIRA
Cara, o tal do Atleticano nasceu pra ser comediante, ou no mínimo,
não tem a menor noção daquilo que fala. Nunca viu o time ganhar nada
além de um campeonato de série B e fala que quem vive de passado é o
Cruzeiro!
Será que somos nós Cruzeirenses que vivemos de passado? Quem
resume a história do time a um mísero Brasileiro conquistado na época de
guaraná de rolha, que eu saiba, é quem está do lado escuro da lagoa,
portanto Atleticano, reveja seu conceito sobre viver de passado.
Aí, quando não fala de passado, vem lá a Rosada se vangloriando de um
retrospecto 100% na fase de grupos da Libertadores, como se fosse o
maior feito possível. Ora, realmente acho que, para o Atlético/MG, este
seja um feito histórico, mas não pense que isto é algo excepcional,
porque realmente não é. Espere a fase eliminatória e aí sim, venha me
falar de grandes feitos. Vamos lembrar de quantas participações o museu
de Vespasiano tem no campeonato continental, de quantos jogos disputou e
de quantos títulos ganhou.
Que eu saiba até a história do Marquinhos
Paraná é melhor, pelo menos ele chegou a uma final, além de ter
disputado mais jogos, é claro.
Bom, quando se depara com a frustração de nos ‘zoar’ por um
campeonato que o Cruzeiro já conquistou 2 vezes, o torcedor do Galão da
Argamassa vem me falar que “Quem cai no Horto tá morto e quem cai na
Toca é bitoca”. Pois bem, indo além da pouca criatividade e da ‘zoação’
de baixíssimo calão, vamos analisar a frase: Se considerarmos como Toca o
Mineirão, famosa Toca III, veremos que
o Time mineiro que caiu jogando
ali foi o próprio Atlético, rebaixado para a série B. Portanto, quem
caiu jogando na Toca, me desculpem, não foi o Cruzeiro. Aliás, me
corrijam, mas o verdadeiro time grande de Minas Gerais nunca caiu, não é
mesmo?
Ah, mas mesmo sendo pior que o Cruzeiro em tudo que se disse acima,
quem ganhou de 9×2 (do Palestra Itália) foi o ‘Galão’. Po**a, nunca vi
nem foto deste suposto fato levantado pela Atletiaia depois dos dois 5×0
seguidos – que não bastaram – e do histórico 6×1. Até o SporTV e o
Fantástico tiraram sarro do Galinho, mas quem vive de passado é o
Cruzeirense não é mesmo?
Outro dia me perguntou um sofredor Rosado, lá do fundo do seu
recalque: “Já decidiu pra qual time você vai torcer hoje na
Libertadores?”. Bom, meus amigos, o Cruzeiro não está disputando a
Libertadores, portanto, não vou torcer para nenhum time! Quem ganhar,
que seja! Agora, acho que um sujeito que comprou camisa do Estudiantes
em 2009, além de dar a bandeira do seu grandioso Patético para que o
Verón estendesse na comemoração do título Argentino
(única maneira do
Atlético aparecer no topo da Libertadores, não é mesmo?); que comprou
camisa do Bayern e do Borussia em duas finais mundiais; que torceu pro
Santos e pro Robinho em 2003 e quase chorou vendo o Flamengo derrotado
no mesmo ano; não tem legitimidade alguma para perguntar, em tom de
‘zoação’, para qual time torcerei.
Quem tem vocação pra torcida multicolorida, pelo que mostra a
história, não é o Cruzeiro! Aliás, lembro-me de um Cruzeirense que, em
2009, resumiu que bom mesmo é ser Atleticano, porque o torcedor de
Vespasiano, em 13 anos, ganhou um Mundial, uma Libertadores e um
Brasileiro! Lógico, não quando seu primeiro time ganhou, mas quando
Borussia, Estudiantes e Corinthians se sagraram vencedores. Mas qual o
problema de não ser o Atlético, o que importa é a festa não é mesmo?
Não importa isso tudo, hoje o R10 é do Galo. Quanta honra, o nome do
Jogador estampa jornais de todo o Mundo! Acho que devemos relembrar as
manchetes mundiais a respeito do R49:
A Revista inglesa FourFourTwo, por
exemplo, assumiu total desconhecimento sobre o time mineiro, o
comparando, ironicamente, ao St. Mirren, um dos clubes mais antigos da
Escócia, mas sem qualquer expressão no campeonato local. Realmente, o
Ronaldinho estampa jornais em todo o Mundo, mas agora o time que já era
chacota nacional, virou chacota global! “Não importa, é uma honra, somos
falados em todo o Mundo, falem bem, falem mal, mas falem do Galão!”.
A diferença da repercussão mundial entre Cruzeiro e Atlético/MG é
enorme. A FIFA divulgou em seu site reportagem sobre a rápida ascensão
de “[...] um dos gigantes do futebol brasileiro [...]”, responsável por
revelar “[...] um atacante brilhante que viraria sinônimo do clube:
Eduardo Gonçalves de Andrade, mais conhecido como Tostão.”, além,
logicamente, de lançar “[...] ao mundo um certo Ronaldo Nazário de
Lima.”. Realmente, o tratamento dispensado pela mídia mundial ao
Cruzeiro e ao ‘Galão’ é o mesmo, dá-lhe R10! Zinedine Zidane, mito do
futebol Francês, que o diga: “O futebol brasileiro passa muito pouco na
Europa, mas [...] Conheço alguns clubes como o Cruzeiro [...]”.
Enfim, não vou me delongar tecendo maiores comentários sobre a
diferença enormemente discrepante entre a quantidade de títulos
expressivos conquistados por Cruzeiro e Atlético; não vou discutir
torcida enquanto as maiores médias de público do Mineirão são do
Cruzeiro e todos os institutos de pesquisa com credibilidade nacional
demonstram sem maior a torcida Azul;
não vou discutir renda com
estádios, porque a renda em três jogos no Gigante da Pampulha já superou
a do estádio do Mequinha; não vou mais discutir grandeza, CONTRA FATOS
NÃO HÁ ARGUMENTOS, e os fatos fazem saltar aos olhos LA COLOSAL BESTIA
NEGRA!
E para os Rosados, que se contentem com sua inexpressividade e os
títulos do primeiro turno do Brasileiro de 2012 e da primeira fase da
Libertadores de 2013, porque meu Cruzeiro está no caminho certo em 2013 e
tenho fé, me dará muita alegria!